segunda-feira, 30 de maio de 2011

BEM VINDO AO CLUBE

Por Indira Nascimento




EMBLEMÁTICO NA HISTÓRIA DO HIP HOP PAULISTANO,
CLUBE DO RAP COMPLETA UM ANO DESDE A SUA RETOMADA


.
Considerada uma das mais significativas festas de rap da cidade de São Paulo, o pioneiro Clube do Rap, que em meados da década de 90 firmou-se como um dos mais importantes projetos de valorização da cultura hip hop do país, após um hiato de oito longos anos, completa neste mês de maio um ano desde a sua retomada, em 2010.


.
Tradicional festa de Hip Hop que fez história no circuito paulistano, quando era organizado pelo MC Hébano (do grupo Potencial 3), hoje, estabelecida no Studio SP, e comandada pelo seu irmão, James Lino (integrante do mesmo grupo) que reavivou o projeto junto com os DJs Kl Jay e Roger, volta a ser referência quando o assunto é o rap produzido em São Paulo.
.
Nesses poucos mais de 365 dias de atividade, o projeto, que sempre caracterizou-se como um espaço de vanguarda da cena rap paulistana, “muitos grupos de destaque na cena, como o Trilha Sonora do Gueto, por exemplo, fizeram se não a primeira, uma das primeiras apresentações no Clube do rap”, lembra James Lino, já recebeu nomes como MV Bill, Consciência Humana, Sandrão,Tio Fresh, Sombra, Ogi, Akira Presidente, Max BO, Lívia Cruz, Black Alien, RZO, entre outros, confirmando sua representatividade entre dj´s, mc´s e público.
.
Em entrevista concedida ao blog da revista O Menelick 2º Ato, James Lino relembra a os anos de glória do projeto, fala sobre a trajetória do Clube, o início, a retomada e confirma a boa fase por qual passa o rap nacional.
.
.
Como surgiu o Clube?
O Clube do Rap surgiu em meados de 1986 aqui no centro de São Paulo. Organizado por diversos ícones do movimento Hip O, alguns deles estão ainda hoje em atividade e outros em memória. Ele foi feito em vários lugares até que o Kl Jay e o Hébano do Potencial 3, meu irmão (pessoa que me inseriu no movimento hip hop) começaram a fazer o Clube do Rap, no Clube da Cidade em Diadema, o antigo Xereta. Com a proposta de criar um laboratório pra quem estava começando. Ele trabalhou forte na divulgação durante um ano que depois fluiu naturalmente... Muitos grupos fizeram se não a primeira, uma das primeiras apresentações no Clube do rap. O próprio Racionais Mc’s nós conseguimos levar para tocar lá, levamos também MV Bill, GOG, SNJ, DMN, Trilha Sonora do Gueto quando ainda estavam começando, Realidade Cruel, Consciência Humana... Diversos grupos. Eu nessa época era como um estagiário fazia de tudo, ficava no caixa, recepcionava os grupos...
.
.
E porque terminou?
A gente funcionou em Diadema por quatro anos até que a Lei Seca veio... Então o dono da casa que já estava cansado de trabalhar a noite se tornou evangélico. E os outros dois donos que assumiram depois não conseguiram entender a proposta e então a gente parou... Ficamos de 1999 até 2002.
.



.
Porque o nome Clube do Rap?
Baseado no Clube do Samba que existia, se não me engano, no Rio de Janeiro
Depois de oito anos parado o que motivou a retomar, de quem foi a idéia?
Nesses oito anos a gente viu muita gente cobrar a volta do Clube do rap. As pessoas reclamavam que não tinha evento de rap que os construtores (pessoas que fazem o Rap) pudessem ir e se identificar de verdade. E em 2010 foi o momento oportuno. A Cyntia Old School e eu já vínhamos conversando, tínhamos o desejo de trabalhar juntos, quando ela me deu a idéia de retornar. Daí então, eu liguei para o Hébano o convidando, ele disse “Mano, não vou poder participar porque tenho outros compromissos, mas no que puder vou colaborar...” Então eu e a Cyntia fomos falar com KL Jay, que para nossa surpresa adorou e aceitou a idéia de cara! Só fez uma exigência, que o Roger também discotecasse como era no inicio. Então, tirando o Hébano, nós voltamos com o time original. E a Cyntia foi fundamental para a nossa volta.
.



.
A palavra Clube remete a algo fechado, restrito. Contudo a intenção do projeto é de não apenas fortalecer mais também difundir o movimento hip hop para o maior número de pessoas. Não é um pouco contraditório?
Não, por que o que a gente quer é que as pessoas se sintam incomodadas e se questionem, “Por que o Clube dele?”. E assim que ela pisar lá ela vai compreender que o rap também pode ser o seu clube. Porém as pessoas precisam compreender que o rap vai muito além das batidas, vai muito além do grafite... É um sentimento que você se apropria e a partir daí você começa a perceber que são diversas realidades, diversas mentalidades, diversos temas, diversas batidas de várias mentes e ao mesmo tempo todo mundo indo para o mesmo caminho, por vários caminhos diferentes. E tudo isso faz você parte do Clube do Rap...
.

.
Quem é o James Lino?
James Lino é um MC, uma pessoa esforçada para caramba! Pessoa que gosta de suar a camisa em tudo que faz, acho que eu tenho um espírito tribal africano. Eu gosto de me sentir útil para as pessoas, e a partir do movimento Hip O eu pude conhecer mais minha identidade, conhecer mais as minhas origens... Tem muito mais pra conhecer, a Cultura Negra é gigante, uma vida é pouco para conhecer tudo. Eu também me tornei Orientador sócio-educativo, dou oficinas de Hip O, trabalho com oficina poética de Mc’s... Procuro passar a importância da poesia para os jovens...
.


.
O que é o rap para você?
O Rap é o meu Clube!
.














+
Facebook: James Linos
Twitter : @JamesLino

AL MARGEN DE LA LAGUNA

Por Nabor Jr.
Foto Fernando Martins (www.flickr.com/photos/fernandomartins)
.



Anfibio urbano.
Sujeto del día, de la noche y del mundo.
De la calle al comedor.
Del museo a la esquina del bar.
Un pato al margen de la laguna.

.
El paulistano André Monteiro, vulgo Pato, integrante del diminuto grupo de grafiti de la ciudad de São Paulo que tiene vigor y repertorio estético para actuar tanto en los muros y marquisas de la ciudad como en las telas y murales de galerías y atelieres, es el autor de la colorida y muy bien humorada ilustración que estampa la tapa de la edición 04 de la revista El Menelick 2º Acto.
.
Artista plástico, de grafiti, artesano. Pato es conocido por la originalidad de sus grafitis, invariablemente coloridos y lúdicos, muchos de los cuales se pueden ver por las calles del barrio Vila Madalena en São Paulo.
.
Multifacético, cuando artista plástico se destaca por sus telas (hay quien compare lo lúdico de sus trabajos al del artista plástico Hélio Oiticica), cuando artesano por la requintada tridimensionalidad de sus creativas ingeniosas interactivas. Creadas a partir de elementos como madera, alambre, elásticos de oficina, lata, clavo y tornillo, las esculturas encantan por la agradable disposición de colores, riqueza de detalles y la capacidad de agradar públicos contrarios al modelo de arte tradicional.
.
Con influencias que van de lo popular a lo erudito, Pato ya integró el hyppado cast de la Famiglia Baglione y colecciona exposiciones en lugares como MUBE (Museo Brasileño de Escultura)ye Ocontemporary, en Brighton, Inglaterra.
.
La proximidad entre el artista y la revista se estableció hace poco tiempo, a mediados de septiembre de 2010, específicamente durante la fiesta de inauguración de un atelier en Vila Madalena. Recuerdo que conversamos poco y bebimos mucho, lo suficiente para que amarrásemos una sociedad futura que culminó en la bella tapa de la edición 04 de la revista EL MENELICK 2º ACTO.
.
¡Quién Quién!
.



.
¿Nombre?
André Monteiro


¿Edad?
34


¿Pato?
Me dieron este sobrenombre en la escuela, en esa época había una señora que les puso sobrenombres a casi todos en la sala. El mío quedó.


¿Su lugarcito?
Vila Isa, desde que nací. Zona Sur de São Paulo.


¿Qué pensó producir para la tapa de la revista cuando hablamos sobre la utilización de elementos que remitiesen al carnaval?
Cuando ustedes me sugirieron este tema, enseguida me vino la idea de bacanal. Es la segunda vez que hago esta alegoría, la primera fue en la Bienal Internacional de Grafiti en el MUBE. Veo constantemente personas valiéndose de su belleza para impulsarse en la vida. Tipo carnaval el año entero en la tierra de la Gozolandia o En busca del "cáliz" sagrado. Después de un año dedicándose al Proyecto Ciudad Escuela Aprendiz, donde coordinó, y retomó los proyectos de grafiti de la ONG, usted dejó el proyecto.


¿Cuáles son sus planes profesionales para 2011?
Una cosa es cierta, ¡no trabajaré nunca más con gente de grafiti ni de tag! (sic). Fue un trabajo muy complicado porque el lugar estaba un tanto "Tierra de Nadie" y tuve que hacer política casi a toda hora. Todo esto me ayudó a tomar coraje para encarar el desafío de este año producir solamente. Siempre trabajé con algo garantizado para sustentarme, da un poco de miedo, pero creo que demoró.


La fantasía y el humor son expresiones latentes en su trabajo. ¿Cree que lo lúdico ayuda a las personas a entender mejor nuestra sociedad? ¿Por qué?
En verdad creo que la metáfora, lo alegórico y lo lúdico, sacan al espectador de la pasividad haciéndolo reflexionar sobre cuestiones que pueden ser aplicadas a la sociedad. Tales como: Vida y muerte, sexo, familia, amistad, etc. Muchas veces obras consideradas ficcionarias retratan de forma alegórica y porque no decir crónica el comportamiento de aquella época.


¿Cuáles son sus principales referencias (independiente del área de actuación de esas personas) para la producción de telas, murales, instalaciones y otros trabajos artísticos?
Crecí leyendo muchas historietas underground, Crumb, Angeli, Shelton, Glauco y etc. Vi mucho dibujo animado, El Pájaro Loco, Tom y Jerry, Danger Mouse, Don Drácula, entre otros. Hoy desarrollé un lenguaje personal y consigo valerme de él para comunicar mis ideas y reflexiones.


¿Desde cuándo tiene afinidad con el 3D? Quiero decir, ¿con la producción de trabajos que utilizan madera, martillo, clavo?
Creo que desde niño... Tuve un tío abuelo que construía juguetes con cualquier cosa, hacía de todo con casi nada. Después, tomé parte de un grupo de títeres, trabajé con escenografía, cine, fotografía...Percibí que me atraía por la resolución creativa de vehículos ordinarios, artimañas y trampas. Siempre me gustó la animación, lo que me llevó a algunas tentativas, compre hasta una cámara de cine 16mm que uso hasta hoy. Con el tiempo conseguí desarrollar una animación más barata que son las cajas cinéticas que expongo.


¿Cómo fue integrar la 1ª Bienal Internacional Graffiti Fine Art, que sucedió en el MUBE, en 2010?
Fue una honra. Lo mejor fue pasar diversas noches pintando en compañía de varios maestros.


¿Cómo evalúa el nivel de los grafitis expuestos en las calles de SP? La banalidad o, la popularización de esta manifestación fue responsable por la falta de caracterización reciente del movimiento? O, al contrario, el mayor número de adeptos lo fortaleció?

Hay mucha gente joven que piensa solamente en la cantidad y olvida la importancia del estilo original. Además de aquellos desavisados que están de paseo y alastran sus trabajos por todos lados, pintando al lado de otros trabaos buenos sólo para aparecer en la foto que va a mostrar en el Facebook.


¿Como las personas pueden tener acceso a su trabajo?
www.fotolog.com/patologico. O en la Galería Jaqueline Martins, en Villa Madalena, en São Paulo.


¿Hay alguna cosa que no le fue preguntada y que le gustaría decir?
No.






+
www.fotolog.com/patologico

JAMES AND I

By Lúcia Udemezue
Photo Rafael Henri (flickr.com/RafaHenri)



.
I perfectly remember of the first time that I heard the velvety and strong vocal of the North American singer José James. It was in January of 2009, at the Berlin Club, in Sao Paulo, in one of those delicious nights of Tuesday that the house dedicates to Jazz.
.
Between one music and another, the impeccable set list of Dj Waltinho Abud, surprised me with a unique sound, that made me stand up of the chair, meet him with a piece of napkin and a pen on my hands to write down the name of the singer who had touched me. Since that I haven't stopped researching and virtually following the career of the talented James.
.
Those who hear him for the first time tends to imagine him as the great master of the North American jazz of the decade of 50: a man of classic style, wearing an impeccable suit black and seated on the edge of a piano. None of that. José James is young and owns strong musicality influenced by the hip hop culture (as well as his dressing style), for the soul and acid jazz.
.



.
There is no way to deny that the musician has a fundamental role in the diffusion of the jazz around the world, demystifying the character “erudite and elitist” that, for decades has labeled the rhythm. Because of his potential on mixing styles and his constant dialog that breaks the hip hop culture, José James has been enlarging the resonant possibilities of thousands of people so far opposite to the jazzy culture, especially out of the United States.
.
In October of 2010, the musician was for the second time in Sao Paulo (the first one was in 2008), to participate of Nublu Jazz Festival, where he made two presentations, one in Santo André and the other one in Pompéia, both branches of SESC.
.


.
Followed by a great band formed by Marc Cary (piano), Christopher Smith (bass) and Adam Jackson (drum) James, made two incredible shows that drove crazy his fans and surprised those who didn't know his work.
.
His arrival in Brazil was a great gift for me and all the lovers of this new jazz that may have the talented North American singer Esperanza Spalding as one of his principal representatives.
.
The cherry of the cake of this history was the quick meeting that I had with James right after the show that happened in the ABC of Sao Paulo, where the musician granted an exclusive interview to the magazine OM2ºATO. Unfortunately, it is true, the "cherry" of the cake flew with his band back to the states, but the cake is still here, and now we can share it with you!




.
“ ... women's reaction in the shows, which inevitably surrender to the charm of the singer, contrasted to men's perplexity, because it's undeniable that José James has a grand presence of stage ” “ Holding a glass of red wine, with all his charm and elegance, the singer, as well as in his presentations, set the sensual mood - I confess that it was not easy to interview him(sic) ”.
.




.
OM2ºATO - How do you feel in Sao Paulo for the second time, did you feel any difference in the reception of you work?

José James - In the first time that I came to Sao Paulo the album The Dreamer had just been launched and could not make a great tour. The quantity of people is the same with the same love and affection. I saw young people wearing caps like me, a clear style of the hip hop culture, couples, women, children ... there is a mixture of generations in the orchestra and today, two years after the first time that I came here, I feel much more comfortable and happy about the reception of the work.

.
OM2ºATO - How do people accept your music “more contemporary and young” inside the musical jazz scene?

JJ - The jazz permeates the American culture. Jazz as a traditional northern American musical style is the fundamental base and it is present for all generations.


.
OM2ºATO - How do you define your music style?
JJ - I and my whole band came from the jazz, but perhaps what we do is not a "jazz" properly stated. There are several contributions of different styles in this new work (Blackmagic), for example. The jazz is a black music and we make a work with several nuances and collaborations and with freedom of trying.


.
OM2ºATO - On your first album The Dreamer (2008), you composed a lyric which is the name the disc and that is a tribute to Martin Luther King. What is your political view as a black musician and what was your intention while writing the lyric?
JJ - The lyric of the song The Dreamer was written for all the ethnic communities. It is a political view on social relations that for me should be egalitarian. I felt really happy for having a black president. I definitely don't represent direct or indirectly the United States in the songs I sing.


.
.
.



+
DISCOGRAPHY





Blackmagic
2010



The Dreamer
2008











+
www.myspace.com/josejamesquartet
www.facebook.com/josejamesmusic

quinta-feira, 26 de maio de 2011

RODA DE CONVERSA


Promovido pelo Centro Cultural da Espanha em parceria com o Instituto Feira Preta e a revista O Menelick 2º ATo, o encontro Roda de Conversa, que será realizado neste sábado, dia 28 de maio, das 10h30 às 13h30, nas dependências do Centro Cultural da Espanha, tem como objetivo refletir sobre a inserção das produções artísticas e culturais de matrizes negras no mercado, assim como fomentar a articulação entre seus atores.

A participação dos interessados deve ser confirmada através do link: http://ww2.ccebrasil.org.br/inscricoes/conversa-de-roda-sabado-28-de-maio-de-2011

O CCE fica na Av Angélica, 1091, em Higienópolis.





+
www.ccebrasil.org.br

terça-feira, 24 de maio de 2011

ABDIAS DO NASCIMENTO (1914 - 2011)



"O que eu admiro em Abdias Nascimento é a sua irredutível consicência racial.
Por outras palavras: trata-se de um negro que se apresenta como tal,
que não se envergonha de sê-lo e que esfrega a cor na cara de todo o mundo".


Nelson Rodrigues


























+





quarta-feira, 18 de maio de 2011

A HISTÓRIA SÓCIO-RACIAL DO JAZZ

.
.
.

A OFICINA
Um panorama musical e histórico sobre o jazz, reconhecendo suas várias vertentes e escolas. Voltar o passado da música negra mundial, entendendo a influência da cultura africana na composição deste gênero, sua origem nos worksong, passando por New Orleans à Chicago, do Ragtime ao Free Jazz. Uma viajem sonora ouvindo discos de Louis Armstrong, King Oliver, Kenny Dhoran, Miles Davis, John Coltrane, Sarah Vaughan, entre outros líderes e compositores do Jazz. Oficina repleta de imagens e vídeos.







+
Data: 21 de Maio
Horário: 17h às 20h
Local: Rua Inácio Pereira da Rocha, 293 - Vila Madalena.

ORANIAN


.
.
.

Professor, pesquisador, design gráfico, ilustrador, desenhista e roteirista de histórias em quadrinhos, o multifacetado artista Marcelo D´Salete acaba de finalizar a animação a cima para a faixa Oranian, do disco Metá Metá, do trio de músicos Kiko Dinucci, Juçara Marçal e Thiago França.
.
O aguardado álbum, previsto para ser lançado ainda no primeiro semestre de 2011, será disponibilizado pelo aplicativo gratuito de música BAGAGEM. Em breve mais informações.






+
www.dsalete.art.br
www.kikodinucci.com.br

TENHO PENA DE VOCÊ

Mostra dos desenhos originais e noite de autógrafos do livro

.



.
.
.
.



+
Local: Tag and Juice
Rua Gonçalo Afonso, 99 - Vila Madalena
Tel.: 11 2362-6888 / 2368-9361
contato@tagandjuice.com.br




+
www.alexhornest.com


terça-feira, 17 de maio de 2011

DIALOGS AND IDENTITIES

By Renata Felinto
Fotos Arquivo



The black man representation on Brazilian plastic arts

.
To make things easier to the analysis of the representation of the black man in the plastic Brazilian arts along the last five centuries, we will chronologically divide this study in three different moments: documentary (what includes the production carried out during the centuries XVII, XVIII and XIX), social (what comprises the first half of the century XX) and personal (what includes the production of the end of the century XX up to the current moment).
.
The documental moment includes more detailed national peculiarities such as geography, fauna, flora, population, manners and customs. Significant part of the production of this period was made by foreign artists that arrived in Brazil, generally contracted, with the objective of making works of documental types and that were related to specific aspects of the new land reality.
.

.
In 1637, the Holland artists Frans Post (1612-1680) and Albert Eckhout (1610-1666), arrived in Pernambuco contracted by Prince Mauritius of Nassau. Post documented the ports, fortifications and the exuberant Brazilian scenery, representing in his works the black man as a supporting actor, an element of the composition of his paintings, as well as the trees or the animals.
.
On the other hand, Eckhout painted the fauna, flora and the curious human types producing a set of eight paintings that show human types found in Brazil, and two of them are representations of black men: Man Negro and Black Woman (1641), where black men appear like inhabitants of Central Africa and not as slaves in Brazil, a detail that checks to the paintings allegorical tone.
.
In the XVIII century, Carlos Julião (1740-1811), an Italian soldier that served the Portuguese Crown, registered in his watercolors the regions of Bahia, Minas Gerais and Rio de Janeiro, anticipating the type of common representation in the XIX century that focused the daily life of cities and towns. In the baroque, final period of the XVIII century and part of the XIX century, the Portuguese’s son Manoel da Costa Athayde (1762-1830) immortalized the black woman, mixed race, in the ceiling of the Church of Saint Francisco de Assis, in Ouro Preto (MG), in the figure of Nossa Senhora da Porciúncula.
.
In 1816, the artists of the Artistic French Mission arrived in Brazil, who consolidated here the esthetic European paradigms that would be bases of the Brazilian production and so on. Among them, one that has gained prominence was Jean-Baptiste Debret (1768-1848) that registered the daily life of the capital on its recent Empire, the city of the Rio de Janeiro. In his works, the situations of slave labor include also the daily relations between liege and captives, and the figure of the black man assumes unique importance.
.

.
"Lasar Segall painted the most sensible canvas about the social and psychological agony suffered by black man in Brazil as seen in Bananal (1927)".
.
Another important traveler-artist of this period was the German Johann Moritz Rugendas (1802-1858), who arrived in Brazil in 1822 contracted by the Expedition Langsdorff. In his watercolors and lithographies black man also appears in a sort of chronicle of the city of the Rio de Janeiro, in a distanced way in situations of labor and punishment.
.
However, it’s by the end of the XIX century that appeared the first black artists who opened way for other black men also artists and that represented themselves and their culture. One of them was the native of Rio de Janeiro Artur Timotheo da Costa (1882-1922). Graduated from the Imperial Academy of Beautiful Arts, on his paintings the black face is the beauty to be studied in its lines, forms and colors, transmitting gentleness and delicacy through its stroke, as seen for example, in the work Boy’s Portait (Retrato de menino).
.
Still at the end of the XIX century black man was also widely registered through the photographic language, which had great prestige at that time. Among the photographers of the period it can be mentioned the Portuguese Christiano Junior (1832-1902), who mounted scenes in his photographic studio in which the black men were representing slaves of profit; and the native of Rio de Janeiro Militão Augusto de Azevedo (1840-1905), who took photographies of black families in Sao Paulo worn in clothes of that time to watch the masses on the Church Our Lady of Rosary, frequented by that population.
.
At the end of the XIX century and beginning of the XX, the representations of black men in the Plastic Arts characterized the successful moment as social, ‘cause in the modernist period to black man figure were attributed some Brazilian aspects. At this moment, there are two more visible slopes of representation: the black man harnessed to the slavish past and / or as an individual.
.

.
"According to the Law 10.639/03, that obliges the systematic teaching of the History of the African Cultures and Afro-Brazilian in classroom, the Plastic Arts, becomes one of the protagonists in the transmission of the afro culture to the generations in formation. If before that, the focus on teaching Arts was the modernist production, now the work of an Artistic Education teacher must overstep, in an enforceable way, this choice and limitation, starting to investigate, make it present and present the artistic production developed by black men".
.
Zezé Botelho Egas and the native of Rio de Janeiro Pedro Bruno (1888-1949) make part of the first group, with works that, even on a moment of exaltation of the black man figure, represent him in situations of torture or slave labor.
.
The Italo-Brazilian Alfredo Volpi (1896-1988), the man from Sao Paulo Candido Portinari (1903-1962) and the guy from Lithuania Lasar Segall (1891-1957), three of the biggest modernist artists, painted the black man as the individual, in different situations that exalted his history, culture, beauty, social situation and individuality
.
After the initial modernist change of direction, many black artists without academic formation advance on the artistic national and international stage taking for themselves the commission of representing their cultural inheritances and way of living, transposing barriers imposed by the academy through its originality, vivacity and creativity. As seen on works of the natives of Rio de Janeiro Heitor dos Prazeres (1898-1966) and Sérgio Vidal (1945), and of the one from Bahia Agnaldo Manuel dos Santos (1926-1962).
.
From 1990 on submerge from peripheral studios the representations pointed how that of personal character, which presents sensitive points of view and perception about African diaspora and its continuations, as it’s possible to see on Eustáquio Neves’ work (1955) - a man from Minas Gerais and Rosana Paulino (1967) - a woman from Sao Paulo.
.


.
“Carlos Julião bequeathed us the most complete work on Brazilian habits of the century XVIII which one knows up to our days, including the black man as someone on his parties and not as a captive ”.
.
As we can observe, the representation of the black man in the Brazilian Plastic Arts suffered important transformations along the centuries. If on the first images black man was represented allegorically seen by foreign eyes, now it’s the black men himself who gives the tone of this representation, assuming his own speeches, being, simultaneously, the creator and creation of his personal histories and of his ancestors.




.
.
.


+
COMPLEMENTARY READING

The journey of the big kalunga: three centuries of images about the black man in Brazil (1637-1899).
Carlos Eugênio Marcondes Moura
Edusp
São Paulo, 2000.

Black painters of eight hundred
José Teixeira Leite
MWM-IFK
São Paulo, 1988.

The Afro-Brazilian Hand - Meaning of the artistic contribution and historical
Official Press of the State of SP and Museum Afro Brazil (2nd. publication). 2010



+
www.itaucultural.org.br

DIÁLOGOS E IDENTIDADES

Por Renata Felinto
Fotos Archivo




La representación del negro en las artes plásticas brasileñas

.
Para facilitar la análisis de la representación del negro en las artes plásticas brasileñas a lo largo de los últimos cinco siglos, dividiremos cronológicamente este estudio en tres momentos distintos: documental (que alcanza la producción realizada durante los siglos XVII, XVIII y XIX), social (que abarca la primera mitad del siglo XX) y personal (que incluye la producción del fin del siglo XX hasta el momento actual).
.
El momento documental alcanza más detenidamente peculiaridades nacionales como la geografía, fauna, flora, populación, modos y costumbres. Parte significativa de la producción de este período fue realizada por artistas extranjeros que llegaron a Brasil, generalmente como contratados, con el objetivo de realizar trabajos de carácter documental y que envolvían aspectos específicos de la realidad de la nueva tierra.
.


.
"A partir de la Ley 10.639/03, que obliga la enseñanza sistemática de la Historia de las Culturas Africanas y afro-brasileñas en sala de clase, las Artes Plásticas, pasan a ser una de las protagonistas en la transmisión de la cultura afro descendiente para las generaciones en formación. Si antes, el foco en la enseñanza de Artes era la producción modernista, ahora el trabajo del profesor de Educación Artística debe, obligatoriamente, extrapolar esta elección y limitación, pasando a investigar, personificar y presentar la producción artística desarrollada por negros".


.
En 1637, llegan a Pernambuco los artistas holandeses Frans Post (1612-1680) y Albert Eckhout (1610-1666), contratados del Príncipe Maurício de Nassau. Post documento los puertos, fortificaciones y el exuberante paisaje brasileño, representando en sus trabajos al negro como coadyuvante, un elemento de la composición de sus pinturas, así como los árboles o los animales.
.
Ya Eckhout pintó la fauna, la flora y a los curiosos tipos humanos produciendo un conjunto de ocho pinturas que retratan tipos humanos encontrados en Brasil, siendo dos de las representaciones de negros: Hombre Negro y Mujer Negra (1641), donde los negros aparecen como habitantes de África Central y no como esclavizados en Brasil, detalle que confiere a las pinturas tono alegórico.
.



.
"Lasar Segall pintó telas, entre las más sensibles sobre la agonía social
y psicológica sufrida por el negro en Brasil, como en la obra Bananal (1927)".
.
En el siglo XVIII, Carlos Julião (1740-1811), oficial militar italiano a servicio de la Corona Portuguesa, registró en sus acuarelas las regiones de Bahía, Minas Gerais y Rio de Janeiro, anticipándose al tipo de representación común en el siglo XIX que enfocaría el cotidiano de las ciudades y villas.
.
En el período barroco, a fines del siglo XVIII y parte del siglo XIX, el hijo de portugueses Manoel da Costa Athayde (1762-1830) eternizó a la mujer negra, ya mezclada, en el techo de la Iglesia de San Francisco de Asís, en Ouro Preto (MG), en la figura de Nuestra Señora de la Porciúncula.
.
En 1816, llegan a Brasil los artistas de la Misión Artística Francesa, que sedimentan por aquí los paradigmas estéticos europeos que se tornarían las bases de la producción brasileira de ahí en adelante. Entre ellos, destaque para el acuarelista Jean-Baptiste Debret (1768-1848), que registro el cotidiano de la capital del reciente Imperio, la ciudad de Rio de Janeiro. En sus obras, las situaciones de trabajo esclavo alcanza también las relaciones cotidianas entre señores y cautivos, y la figura del negro asume importancia sin igual. Otro importante artista-viajante de este período fue el alemán Johann Moritz Rugendas (1802-1858), que llegó a Brasil en 1822, contratado por la Expedición Langsdorff. En sus acuarelas y litografías el negro también surge en una especie de crónica de la ciudad de Rio de Janeiro, de forma distanciada en situaciones de trabajo y castigo.


.
“Carlos Julião nos legó la más completa obra sobre costumbres brasileños del siglo XVIII de que se tiene conocimiento hasta nuestros días, incluyendo al negro como sujeto de sus fiestas y no como cautivo”.

.
Entretanto, recién a fines del siglo XIX aparecen los primeros artistas negros que abren camino para otros negros también artistas y que representan a sí y a su cultura. Uno de ellos fue el carioca Artur Timotheo da Costa (1882-1922). Formado por la Academia Imperial de Bellas Artes, en sus pinturas el rosto negro es lo bello que se estudia en sus líneas, formas y colores, transmitiendo suavidad y delicadeza por medio de su pincelada, como por ejemplo, en el trabajo Retrato de niño.
.
Todavía al final del siglo XIX, el negro también fue ampliamente registrado a través del lenguaje fotográfico, que gozaba de grande prestigio en esta época. Entre estos fotógrafos del período pueden mencionarse al portugués Christiano Junior (1832-1902), que monto escenas en su estudio fotográfico en las cuales los negros representaban esclavos de lucro; y el carioca Militão Augusto de Azevedo (1840-1905), que realizó fotografías de familias negras en São Paulo trajeadas a la moda de la época para asistir a las misas en la Iglesia de Nuestra Señora del Rosario, frecuentada por esa populación.
.
Al final del siglo XIX e inicio del XX, las representaciones de negros en las Artes Plásticas caracterizan el momento clasificado como social, pues en el período modernista a la figura del negro se le atribuyeron trazos de ciudadanía del país. En este momento, hay dos vertientes de representación más visibles: el negro preso al pasado esclavista, y /o como sujeto.
.
.
Zezé Botelho Egas y el carioca Pedro Bruno (1888-1949) constituyen el primer grupo, con trabajos que, mismo en un momento de exaltación la figura del negro, lo representan en situaciones de tortura o ejerciendo trabajo esclavo.
.
El ítalo-brasileiro Alfredo Volpi (1896-1988), el paulistano Candido Portinari (1903-1962) y el lituano Lasar Segall (1891-1957), tres de los mayores artistas modernistas, pintaron al negro como sujeto, en situaciones diversas que exaltan su historia, su cultura, su belleza, su situación social y su individualidad.
.
Después de la guiñada inicial modernista, muchos artistas negros sin formación académica emergen en el escenario artístico nacional e internacional tomando para sí la tarea de representar sus herencias culturales y su modo de vivir, transponiendo las barreras impuestas por la academia por medio de su originalidad, vivacidad y creatividad. Como es el caso de las obras de los cariocas Heitor dos Prazeres (1898-1966) y Sérgio Vidal (1945), y del bahiano Agnaldo Manuel dos Santos (1926-1962).
.
A partir de 1990 sumergen de atelieres periféricos las representaciones apuntadas como de carácter personal, que presenta sensibles puntos de vista y de percepción sobre la diáspora africana y sus continuaciones, como es posible observar en los trabajos del minero Eustáquio Neves (1955) y de la paulistana Rosana Paulino (1967).
.
Como podemos observar, la representación del negro en las Artes Plásticas de Brasil sufrió importantes transformaciones a lo largo de los siglos. Si en las primeras imágenes el negro era representado alegóricamente visto por ojos extranjeros, ahora son los propios negros que dan el tono de esa representación, asumiendo sus propios discursos, siendo, simultáneamente, criadores y creación de sus historias personales y de sus antepasados.
.



.
.
.



+
LECTURA COMPLEMENTAR

Libro: La travesía de la Kalunga grande: tres siglos de imágenes sobre el negro en Brasil (1637-1899).
Carlos Eugênio Marcondes Moura
Edusp
São Paulo, 2000.

Libro: Pintores negros del ochocientos
José Teixeira Leite
MWM-IFK
São Paulo, 1988.

Libro: La Mano Afro-Brasileña - Significado de la contribución artística e histórica
Impresa Oficial del Estado de SP y Museo Afro Brasil (2ª. edición).
2010



+
www.itaucultural.org.br

segunda-feira, 16 de maio de 2011

EL REALISMO ROMÁNTICO, Y SINVERGUENZA, DE AKINS KINTÊ O, TODA DESNUDEZ SERÁ CASTIGADA

Por Nabor Jr.
Fotos Emy Sato (flickr.com/photos/cabecativa)
Modelo Simone Grazielle



Linda mujer negra.Linda mujer negra
Linda mujer
siempre juntos Guerrera de energía positiva
Cabellos, labios, senos, son valores
Amamantando a nuestros hijos
Futuros sufridores
Fruto de amores
Para defender a la familia
Segura firme la ametralladora
Enfrenta como mujer negra
A la sociedad machista blanca
En paz con la familia mirada viva
Orgullosa de sí el semblante altivo
Si fuera así negrita
Quiero siempre compañera
En las noches más felices
O en los días duros en las trincheras
En pie de guerra con el mundo
Somos nosotros guerrera
Pantera, única, verdadera
Poder, arma conocimiento propongo
Linda mujer negra
Diosa de mis sueños
.


.Mesclando el erotismo y la sensualidad que marcaron parte de la carrera del periodista y escritor de Pernambuco – Brasil, Nelson Rodrigues (¡realista de los buenos!), adicionando al ya pimentado repertorio de “canalladas” del ciudadano de Recife – Pernambuco, BR, buenas dosis de carnal realismo suburbano contemporáneo, el poeta de São Paulo – BR, Akins Kintê desnuda, mismo que metafóricamente, los sentimientos de quien lo oye. Imposible no imaginarse protagonista de sus relatos o tampoco no desear las mujeres idealizadas en sus versos y prosas.
.Hijo de la literatura suburbana, Akins, como pocos, transforma en poesía los amores y desabores del cotidiano periférico. Su texto, que a veces peca por la repetición y ausencia de una gramática más robusta que realmente sorprenda oídos y paladares, es rico en ritmo y cadencia, características que su particular balance confiere a sus versos. En vivo, la performance del poeta/ MC, a veces desprolija y desinteresada, otras seria y serena, es para causar envidia al vagabundaje sano del más suburbano de los partidarios cariocas.
.Si tiene aliento para dar continuidad y flujo a su producción, Akins corre el serio riesgo de ser lo que los ojos lagrimeados de emoción de quien lo ve ya vislumbran, grande poeta erótico de la marginalidad paulistana.
.



"Soy un niño que ve el amor por el agujero de la cerradura. Nunca fui otra cosa.
Nací niño, he de morir niño. El agujero de la cerradura es, realmente,
mi óptica de escritor de ficción. Soy (y siempre fui) un ángel pornográfico".
Nelson Rodrigues



+akinskinte.blogspot.com
recantodasletras.com.br

THE NEW OLD ALREADY BORN

BY NABOR JR.
PHOTO SERJÃO CARVALHO


.
Criolo Doido rescues format, music, partners and,
even like that, Subirusdoistiozin is new.
.
.
On the opposite side of the phonographic market and infringing the impositions of the technological advancements, the rapper from Sao Paulo Criolo Doido, authentic beatnik of Grajaú, plays a another trick on his most recent entitled album Subirusdoistiozin, a 12 inch vinyl launched last December.
.
There are four new songs (the new version of Grajauex, the unpublished Subirusdoistiozin, beyond the instrumental versions of both lyrics) the work, which is a single of the complete album - predicted to be launched in March, brings a firm and generous production of his partner Daniel Ganjaman and of Marcelo Cabral, besides it legitimizes and brings details of the DJs (and the lovers of the vinyl culture), that uses and believes in the art of the discs.
.
In the song that represents the album, Criolo, between strong and clear voice, he plays with his voice presenting us his most melodic side. Opposing the lyrics, the trumpet of Marcelo Guizado and the keyboards of Ganjaman bring rhythm to the song with the solo jazz musicians really inspired. It shows that the convergence of instrumental ones, pick up and the rap's inside voice, well worked, can bring excellent results. Detach also for the clever scratches of the DJs Marco and Dan Dan, and for collage of the song White Collar, of Duck Jam and the Hip Hop Nation, at the end of the song.
.
In Grajauex, the MC retakes the origins changing his rap to a higher position. In the lyric, the correct rhyme, quick and intelligent of Criolo converge into the new beat gained by the song, what guarantees the energy of the disc.
It's easy to listen to it and clearly imagine people with their hands up and singing it all together.
.
In spite of being a small part of what is really coming next, Subirusdoistiozin is a respected single, with well worked arrangements that presents Criolo Doido more adult and inventive musically. Rap and Brazilian music thank that.
.
.
****
Subirusdoistiozin
Estúdio El Rocha, 2010

Criolo Doido (voice)
Marcelo Cabral (acoustic bass and production)
Daniel Ganjaman (piano, planning and production)
Guilherme \ "Guizado (trumpet) Marcelo Munari (guitar)
Dj Marco (scratches and collages)
Dj Dan Dan (scratches and collages)



+
myspace.com/criolomc
twitter.com/CRIOLOMC

LO NUEVO YA NACE VIEJO

Por Profeta de la Luz
Foto Serjão Carvalho (flickr.com/photos/serjaocarvalho)



El Criollo Loco vuelve AL pasado, rescata formato, música y socios.Asimismo, Subirusdoistiozin es actual.
.En la contramano del mercado fonográfico y transgrediendo las imposiciones de los avanzos tecnológicos, el rapper paulistano Criollo Loco, auténtico beatnik del barrio Grajaú, vuelve a aprontar de las suyas en su más reciente álbum intitulado Subirusdoistiozin, lanzado el último mes de diciembre en vinil 12 pulgadas.
.Con cuatro fajas (la nueva versión de Grajauex, la inédita Subirusdoistiozin y las versiones instrumentales de ambas músicas) el trabajo, single del álbum completo previsto para ser lanzado en marzo, trae una levada firme y la producción generosa del compañero de antigua fecha Daniel Ganjaman y Marcelo Cabral, además de legitimar y muñir a los DJ´s (y los amantes de la cultura del vinil), que utilizan y acreditan en el arte de los tocadiscos.
.En la canción que bautiza el álbum, Criollo, entre graves y agudos, juega con la voz presentándonos su lado más melódico e inventivo. En oposición a la letra, la trompeta de Marcelo Guizado y los teclados de Ganjaman dan ritmo a música con solos jazzistas muy inspirados. Mostrando que la convergencia de instrumentales, pick up y voz dentro del rap, si bien trabajados, pueden dar un excelente resultado. Destaque también para los scratches especialistas de los dj´s Marco y Dan Dan, y para colaje de la música Colarinho Branco, de Duck Jam y Nação Hip Hop, al final de la música.
.En Grajauex, el MC retoma a los orígenes de su rap más raíz. En la faja, la rima afilada, rápida e inteligente de Criollo dialogan en plena harmonía con el nuevo beat que la música ganó, garantiendo la energía del disco. Basta oírla e imaginar a los chicos con las manos para arriba y cantando junto.
.Por ser “apenas” una muestra de lo que todavía está por venir, Subirusdoistiozin es una tarjeta de visitas de respeto, bien con buenos arreglos musicales y que presenta un Criollo Loco más maduro y osado musicalmente, sin prejuicios para utilizar las infinitas posibilidades del rap. La música brasileña agradece.
.

.

****SubirusdoistiozinEstudio El Rocha, 2010.Criolo Doido (voz)
Marcelo Cabral (bajo acústico y producción)
Daniel Ganjaman (piano, programación y producción)
Guilherme "Guizado (trompeta)
Marcelo Munari (guitarra eléctrica)
Dj Marco (scratches y colajes)
Dj Dan Dan (scratches y colajes)


+myspace.com/criolomc
twitter.com/CRIOLOMC

AFFECTIONATELY TO THE PREVIOUS GENERATIONS

By NABOR JR.



Ethnic immersion of the photographer Wagner Celestino visit to the black memory of Sao Paulo through the images of his pioneers samba singers.
.
.
It's been said that São Paulo was the tomb of samba. For sure, they forgot that the samba agonizes, but it doesn't die. Such rhythmical and bloody immortality pulsates not only in the lyrics and samba groups spread on the city, but also in the quotidian life of the intermixed races from São Paulo, making part of the biographical trajectory of people who follows the rhythm as a religion, doctrine and life style, when not, as a sense of life.
.
And it was just to this last group that the lenses of Wagner Celestino, 59, the photographer from Sao Paulo, turned round when, in March of 2003, he began the daring project of registering the remainders of the Old generations of the Schools of Samba of the City of Sao Paulo.
.
The visit to the black memory from Sao Paulo through the images of his pioneers samba singers, protagonists of the first drum's sound of the carnival groups of the city, it puts back the bastion as main actors of a movie created, produced and adorned by them.
.
The result of this ethnic and photographic immersion is a poetic essay, simple and calm, that represents the historical importance of those 29 portrayed characters. A real tribute to eyes and ears of people from Sao Paulo, no matter if they are samba dancers or not.
.


.
“To register the remainders of the Old generations of the Schools of Samba of the City of Sao Paulo, it is to rescue black man's main role in the creation of one of the biggest cultural inheritances of the city, the carnival”.
.
.
“Practically all the portrayed people gently opened their houses' door. I tried to pass such affection through photography. Interchanging a coffee and a slice of cornmeal cake I tried to do the best possible”.
.

.
“The last photography was taken approximately three years ago. In spite of the indifferences, disregards and of the cultural illiteracy, I will keep insisting on this project 2011. The Old generations deserve it”.
.



.



.



.



.



.







+
READ
Brazilian black sounds (Os sons negros do Brasil)
José Ramos Tinhorão
Art Editora
São Paulo, 1998

Navel Samba (Samba de Umbigada)
Edison Carneiro
MEC
Rio de Janeiro, 1961

Eternal samba singers (Sambistas Imortais)
J. MUNIZ JR.
Ed. Part.
Santos, 1977.

Brazilian Musical Dictionary (Dicionário Musical Brasileiro)
Mário de Andrade
Editora da Universidade de São Paulo
São Paulo, 1989.

A LA VIEJA GUARDIA CON CARIÑO

POR NABOR JR.
.



Sumersión étnica del fotógrafo Wagner Celestino visita la memoria negra paulistana a través de las imágenes de sus bailarines de samba pioneros
.
.
Ya dijeron que São Paulo era la tumba del samba. De cierto, se olvidaron que el samba agoniza, pero no muere. Esa inmortalidad rítmica y sanguínea pulsa no solamente en las letras y batuques de las ruedas de samba diseminadas por la ciudad, pero también en el mezclado cotidiano paulistano, entrelazándose en la trayectoria biográfica de personas que tienen el ritmo como religión, doctrina y estilo de vida, cuando no, como sentido para la vida.
.
Y fue justamente a este último grupo que las lentes del fotógrafo paulistano Wagner Celestino, 59, se volvieron cuando, en marzo de 2003, él inició el audaz proyecto de registrar los remanecientes de la Vieja Guardia de las Escuelas de Samba de la Ciudad de São Paulo.
.
La visita a la memoria negra paulistana a través de las imágenes de sus bailarines de samba pioneros, protagonistas de los primeros batuques de los cordones carnavalescos de la ciudad, recoloca a esos baluartes como actores principales de una película creada, producida y estrellada por ellos.
.
El resultado de esa sumersión étnica y fotográfica es un ensayo poético, simple y sereno, que hace justicia a la importancia histórica de los 29 personajes retratados. Una verdadera homenaje a los ojos y oídos de los paulistanos, sean ellos bailarines de samba o no.
.

.
“Registrar los remanecientes de la Vieja Guardia de las Escuelas de Samba de la Ciudad de São Paulo, es rescatar el papel fundamental del negro en la creación de uno de los mayores patrimonios culturales de la ciudad, el carnaval”.
.
.
“Prácticamente todas las personas retratadas abrieron gentilmente las puertas de sus casas.
Busqué pasar esa afectividad a través de la fotografía.
Entre un café y un pedazo de torta de maíz busqué hacer lo mejor posible”.

.

.
“La última fotografía se hizo hace unos tres años. A pesar de las indiferencias, repudios y del analfabetismo cultural, continuaré encaprichado en este proyecto 2011.
La Vieja Guardia lo merece”.
.

.

.

.

.

.






+
LEA

Los sonidos negros de Brasil
José Ramos Tinhorão
Art Editora
São Paulo, 1998


Samba de Ombligada
Edison Carneiro
MEC
Rio de Janeiro, 1961


Sambista Inmortales
J. MUNIZ JR.
Ed. Part.
Santos, 1977.


Diccionario Musical Brasileiro
Mário de Andrade
Editora de la Universidad de São Paulo
São Paulo, 1989.