Multicultural, mestiço e miscigenado, o Brasil, terra de brancos, negros, índios, pardos e mulatos, é sem dúvida, um país caricaturado.
Sem face, sem passe, sem eira e nem beira, quis a elite brasileira que se esbranquissase.
Essa falsa padronização, que fere inclusive as leis da natureza, começou no mercado de trabalho, foi para as salas de aula e hoje atinge até o mundo da beleza.
Agora, nas passarelas, o pedido é por mais donzelas que representem a miscigenação brasileira.
Dizem que disponibilizarão 10% de representatividade, mesmo sabendo que dos 190 milhões brasileiros somos quase a metade.
Azar das grandes grifes, marcas e designers, que tentam em vão representar nossa tropicalidade, quando no fundo mascaram a nossa escura realidade.
Azar do varejo, pois na era da imagem, vestimos o que vemos, mesmo sem dinheiro, temos bom gosto e somos vaidosos o ano inteiro.
Quem perde também é a modelo, que precisa do dinheiro, mas só encontra mercado no estrangeiro.
Onde é reconhecida por sua mulatocidade, pernas longas, cintura fina e brasilidade.
Minha grife não esconde as raízes da sua origem, tem o branco, tem o preto e o aborígine.
Tá na rua, tá na pista, tá no show, sem imoralidade passa a bola e faz o flow!
A questão não é de cota, nossa cara não é esmola. Preto quer escola e não saco de cola!
Sem face, sem passe, sem eira e nem beira, quis a elite brasileira que se esbranquissase.
Essa falsa padronização, que fere inclusive as leis da natureza, começou no mercado de trabalho, foi para as salas de aula e hoje atinge até o mundo da beleza.
Agora, nas passarelas, o pedido é por mais donzelas que representem a miscigenação brasileira.
Dizem que disponibilizarão 10% de representatividade, mesmo sabendo que dos 190 milhões brasileiros somos quase a metade.
Azar das grandes grifes, marcas e designers, que tentam em vão representar nossa tropicalidade, quando no fundo mascaram a nossa escura realidade.
Azar do varejo, pois na era da imagem, vestimos o que vemos, mesmo sem dinheiro, temos bom gosto e somos vaidosos o ano inteiro.
Quem perde também é a modelo, que precisa do dinheiro, mas só encontra mercado no estrangeiro.
Onde é reconhecida por sua mulatocidade, pernas longas, cintura fina e brasilidade.
Minha grife não esconde as raízes da sua origem, tem o branco, tem o preto e o aborígine.
Tá na rua, tá na pista, tá no show, sem imoralidade passa a bola e faz o flow!
A questão não é de cota, nossa cara não é esmola. Preto quer escola e não saco de cola!