Essa Folha de São Paulo é mesmo uma piada. Como pode o maior e mais importante jornal do país (como assim é considerado por muitos) ser contrário a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista?
Pois nesta quarta-feira (1º), o jornal dispensou todo um editorial para, mais uma vez, expor sua opinião com relação ao assunto. Segundo o jornal, “a obrigatoriedade do diploma afronta a liberdade de expressão, diminui a oferta de informação de qualidade e se reveste de anacronismo na era da Internet, quando todos tem oportunidade de apurar e publicar notícias”.
Se já vivemos um período onde as umbigadas (notícias furadas) tornaram-se cada vez mais freqüentes, onde a qualidade e a veracidade da informação estão mais escassas, o que se dirá se qualquer pessoa resolver abrir um jornal (ou se contratado por um) e fazer (escrever) o que bem entender.
Jornais, revistas, telejornais e demais veículos de comunicação são formadores de opinião e muitas vezes pautam toda uma sociedade. Então, como um leigo pode ser autorizado a transmitir uma notícia que pode acabar com uma carreira ou mesmo estimular uma guerra?
Não duvido da qualidade técnica de médicos, artistas plásticos, advogados e demais profissionais em apurar uma informação e redigir um bom texto. Contudo, o que fazer com os milhares de jornalistas formados espalhados pelo país. Será que estes terão seu espaço? Qual o futuro destes profissionais? Será que irão se aventurar (mesmo sem diploma) em salas de cirurgia ou em tribunais?
E o cidadão, ficará a mercê de notícias sem credibilidade alguma? Em quem irão acreditar?
A Folha tem por característica contratar profissionais especializados (engenheiros, atletas, cozinheiros, e etc.) para fazer determinadas matérias. No caderno Ilustrada, por exemplo, a participação de não jornalistas é muito comum. Por vezes a interferência é magnífica, em outras, deplorável.
Ao meu entender, o diploma, mais do que qualificar (por mais que seja duvidosa a qualidade dos cursos de jornalismo Brasil a fora), é uma maneira de cobrar, regulamentar e fiscalizar os jornalistas.
Com a chegada da Internet, principalmente com o advento dos blogs e das listas de discussão, pessoas que desejam escrever, investigar e apurar e que não possuem um veículo físico para tal, possuem um amplo espaço para dialogar com a sociedade. Para mim, são estes os locais onde os não jornalistas, ou melhor, os não diplomados, devem se aventurar.
Rádio, TV, jornal, revista e sites de notícias, são espaços para jornalistas.
Cada um no seu quadrado. Porque se piorar, estraga!
Pois nesta quarta-feira (1º), o jornal dispensou todo um editorial para, mais uma vez, expor sua opinião com relação ao assunto. Segundo o jornal, “a obrigatoriedade do diploma afronta a liberdade de expressão, diminui a oferta de informação de qualidade e se reveste de anacronismo na era da Internet, quando todos tem oportunidade de apurar e publicar notícias”.
Se já vivemos um período onde as umbigadas (notícias furadas) tornaram-se cada vez mais freqüentes, onde a qualidade e a veracidade da informação estão mais escassas, o que se dirá se qualquer pessoa resolver abrir um jornal (ou se contratado por um) e fazer (escrever) o que bem entender.
Jornais, revistas, telejornais e demais veículos de comunicação são formadores de opinião e muitas vezes pautam toda uma sociedade. Então, como um leigo pode ser autorizado a transmitir uma notícia que pode acabar com uma carreira ou mesmo estimular uma guerra?
Não duvido da qualidade técnica de médicos, artistas plásticos, advogados e demais profissionais em apurar uma informação e redigir um bom texto. Contudo, o que fazer com os milhares de jornalistas formados espalhados pelo país. Será que estes terão seu espaço? Qual o futuro destes profissionais? Será que irão se aventurar (mesmo sem diploma) em salas de cirurgia ou em tribunais?
E o cidadão, ficará a mercê de notícias sem credibilidade alguma? Em quem irão acreditar?
A Folha tem por característica contratar profissionais especializados (engenheiros, atletas, cozinheiros, e etc.) para fazer determinadas matérias. No caderno Ilustrada, por exemplo, a participação de não jornalistas é muito comum. Por vezes a interferência é magnífica, em outras, deplorável.
Ao meu entender, o diploma, mais do que qualificar (por mais que seja duvidosa a qualidade dos cursos de jornalismo Brasil a fora), é uma maneira de cobrar, regulamentar e fiscalizar os jornalistas.
Com a chegada da Internet, principalmente com o advento dos blogs e das listas de discussão, pessoas que desejam escrever, investigar e apurar e que não possuem um veículo físico para tal, possuem um amplo espaço para dialogar com a sociedade. Para mim, são estes os locais onde os não jornalistas, ou melhor, os não diplomados, devem se aventurar.
Rádio, TV, jornal, revista e sites de notícias, são espaços para jornalistas.
Cada um no seu quadrado. Porque se piorar, estraga!