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. . . “Estive em Burkina Faso entre os dias 6 e 22 de fevereiro de 2011, num percurso direcionado por instigas e comprometimentos pessoais somando às ações profissionais no campo da antropologia e da educação. Tinha um comprometimento específico de fazer campo da EDIT (Escola Internacional de Dança Ireme Tassembedo) e iniciar diálogos para uma futura cooperação “sul sul” no campo da dança, com Brasil e Burkina Faso como parceiros, tendo em vista o direcionamento da escola como plataforma cultural internacional. . Esta foi minha segunda viagem ao continente africano. Na primeira vez, viajei por 50 dias pelo Senegal e fronteiras da Gâmbia, Mauritânia e Mali. São viagens que alimentam minhas criações artísticas, fazem-me conhecer mais sobre as matrizes culturais africanas que pulsam em minha experiência de mulher negra e também alimentam minhas ações como educadora e antropóloga. . Para mim existe uma ponte muito concreta que cruza o Atlântico daqui pra lá, de lá pra cá”.
