O boom da Fotografia Digital, as facilidades proporcionadas pela tecnologia e o preço cada vez mais acessível das novas máquinas digitais popularizaram o ato de fotografar, tornando a prática viável a milhares de pessoas.
Do pobre ao rico. Da criança ao idoso. Os momentos, as paisagens e os acontecimentos nunca foram tão registrados como agora (que o digam as pseudocelebridades mundo a fora). A criança fotografa os brinquedos; o adolescente, os amigos e as gatas; o adulto, as festas e as viagens; o idoso, os netos e assim por diante.
Hoje, o poder de eternizar algo através de um click não é das façanhas mais difíceis, não é atoa que milhares de fotologs, flickrs e álbuns espalham-se como gripe pela Internet.
Porém, ao contrário das facilidades que a era digital proporcionou a fotografia, as dificuldades para quem sobrevive deste ofício, no que diz respeito a remuneração e ao reconhecimento, tomaram o caminho inverso. Com mais “fotógrafos” no mercado e mais imagens na rede, ficou mais difícil conseguir bons salários e a consagração tão almejada.
Mas como o olhar sensível, a percepção aguçada, um indicador bem treinado e, principalmente, o amor a fotografia, ainda são características do seres humanos, os bons registros, ou melhor, a boa fotografia, apesar das milhares de máquinas espalhadas por aí, continuam sendo raras.
E não há photoshop no mundo que inverta essa situação.
É neste contexto que ferramentas como o esforço, o empenho e a dedicação, diferenciam uns dos outros.
Aliás, foi a combinação desses equipamentos que fizeram do repórter fotográfico Luiz Vasconcelos, do jornal “A Crítica”, de Manaus, o vencedor da categoria Notícias Gerais do concurso World Press Photo.
Para os que desconhecem, a World Press Photo é uma organização independente sem fins lucrativos fundada em 1955, em Amsterdã, Holanda. A entidade é reconhecida pelos quatro cantos do globo terrestre por realizar anualmente a maior e mais prestigiada premiação de fotografia do mundo.
Luizinho, como é chamado pelos amigos, registrou a imagem chocante de uma índia com um bebê no colo enfrentando a tropa de choque da polícia do Amazonas (fotografia que ilustra este texto), e acabou beliscando o prêmio na categoria de Notícias Gerais, na eleição realizada no inicio de fevereiro pela World Press Photo. Um orgulho para todos nos brasileiros.
A vitória de Luiz, fotógrafo da antiga, há mais de 35 anos no importante, porém pouco conhecido, jornal amazonense “A Crítica” (sendo 15 deles cobrindo ronda policial), além de mais uma vez nos fazer engolir o ditado de que Panela velha (ainda) faz comida boa, mostrou que, mesmo sem os alicerces das corporações de ponta e sem os flashes dos artistas mais famosos, o reconhecimento pode ser alcançado por todos que o almejam.
Um recente relato de um dos seus colegas de trabalho descreve bem o seu empenho no dia-a-da da redação.
“Suas fotos são ricas em detalhes, refletem a realidade de um Brasil dentro de si mesmo, e que muitos desconhecem. Muito nos orgulha sua coragem, garra, caráter, humildade, dignidade e personalidade, Mesmo diante de tantas dificuldades segue em frente mostrando ao Brasil uma dura realidade”, confidenciou.
Esqueçam a vida boa e as facilidades profissionais evidenciadas por novelas, filmes, seriados ou revistas de celebridades. Porque só tempo, a prática, a perseverança e, claro, o dom e a paixão pelo ofício, podem fazer o almejar, transformar-se em ser.
Assim sendo, pra entrar no time, tem que ter swingue.
Do pobre ao rico. Da criança ao idoso. Os momentos, as paisagens e os acontecimentos nunca foram tão registrados como agora (que o digam as pseudocelebridades mundo a fora). A criança fotografa os brinquedos; o adolescente, os amigos e as gatas; o adulto, as festas e as viagens; o idoso, os netos e assim por diante.
Hoje, o poder de eternizar algo através de um click não é das façanhas mais difíceis, não é atoa que milhares de fotologs, flickrs e álbuns espalham-se como gripe pela Internet.
Porém, ao contrário das facilidades que a era digital proporcionou a fotografia, as dificuldades para quem sobrevive deste ofício, no que diz respeito a remuneração e ao reconhecimento, tomaram o caminho inverso. Com mais “fotógrafos” no mercado e mais imagens na rede, ficou mais difícil conseguir bons salários e a consagração tão almejada.
Mas como o olhar sensível, a percepção aguçada, um indicador bem treinado e, principalmente, o amor a fotografia, ainda são características do seres humanos, os bons registros, ou melhor, a boa fotografia, apesar das milhares de máquinas espalhadas por aí, continuam sendo raras.
E não há photoshop no mundo que inverta essa situação.
É neste contexto que ferramentas como o esforço, o empenho e a dedicação, diferenciam uns dos outros.
Aliás, foi a combinação desses equipamentos que fizeram do repórter fotográfico Luiz Vasconcelos, do jornal “A Crítica”, de Manaus, o vencedor da categoria Notícias Gerais do concurso World Press Photo.
Para os que desconhecem, a World Press Photo é uma organização independente sem fins lucrativos fundada em 1955, em Amsterdã, Holanda. A entidade é reconhecida pelos quatro cantos do globo terrestre por realizar anualmente a maior e mais prestigiada premiação de fotografia do mundo.
Luizinho, como é chamado pelos amigos, registrou a imagem chocante de uma índia com um bebê no colo enfrentando a tropa de choque da polícia do Amazonas (fotografia que ilustra este texto), e acabou beliscando o prêmio na categoria de Notícias Gerais, na eleição realizada no inicio de fevereiro pela World Press Photo. Um orgulho para todos nos brasileiros.
A vitória de Luiz, fotógrafo da antiga, há mais de 35 anos no importante, porém pouco conhecido, jornal amazonense “A Crítica” (sendo 15 deles cobrindo ronda policial), além de mais uma vez nos fazer engolir o ditado de que Panela velha (ainda) faz comida boa, mostrou que, mesmo sem os alicerces das corporações de ponta e sem os flashes dos artistas mais famosos, o reconhecimento pode ser alcançado por todos que o almejam.
Um recente relato de um dos seus colegas de trabalho descreve bem o seu empenho no dia-a-da da redação.
“Suas fotos são ricas em detalhes, refletem a realidade de um Brasil dentro de si mesmo, e que muitos desconhecem. Muito nos orgulha sua coragem, garra, caráter, humildade, dignidade e personalidade, Mesmo diante de tantas dificuldades segue em frente mostrando ao Brasil uma dura realidade”, confidenciou.
Esqueçam a vida boa e as facilidades profissionais evidenciadas por novelas, filmes, seriados ou revistas de celebridades. Porque só tempo, a prática, a perseverança e, claro, o dom e a paixão pelo ofício, podem fazer o almejar, transformar-se em ser.
Assim sendo, pra entrar no time, tem que ter swingue.