segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Barack, o Negro Obama


Nem os triunfos de São Paulo, Palmeiras e Corinthians. Nem o fim do romance entre Luana “Gosta Mais do Que Lasanha” Piovanni e Dado “Rebelde Sem Causa” Dolabella, tão pouco a amarga derrota de Felipe Massa que viu o titulo da F-1 escapar das suas mãos na ultima volta do GP do Brasil, no domingo (02).

O fato mais comentado da semana foi à eleição do democrata Barack Obama como o novo presidente dos Estados Unidos da América.

Quem um dia poderia imaginar que a maior potência do mundo viria a ser governada por um negro. Para um país que nos anos 50 (ou seja, há pouco tempo atrás) ainda era marcado pela segregação, e que obrigava, por exemplo, negros a cederem aos brancos, acentos nos ônibus; tamanha reviravolta de valores, em um período tão curto, foi sensacional e surpreendente.

Martin Luther King, Malcom – X, Nelson Mandela, Rosa Parks, Zumbi, Os Panteras Negras, você, eu, em fim, todos aqueles que defendem (ou defenderam) a tese que diz que todos são iguais, estão orgulhosos por tal feito.

Porem, muito mais do que a cor da pele, o que conduziu Obama a posição de presidente dos E.U.A, entre outros motivos, foi a sua mensagem progressista, ele representa a vitória de demandas sociais, a vitória de ações afirmativas, do direito das mulheres, dos ecologistas e de noutras minorias.

O anúncio da vitória de Obama foi emocionante. A comoção que tomou as ruas dos Estados Unidos, e que refletiu em centenas de outros lugares ao redor do mundo, e que uniu negros, brancos, imigrantes, ricos e pobres entrou para a história política mundial, como o dia que a esperança por um mundo melhor foi reacesa. Que ela não se apague, e que Obama não seja apenas um “jovem, bonito e bronzeado”, conforme infeliz afirmação do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.

Yes, We Can!